Falar X Observar - Falando de pesquisa...
Ao saborear algumas dessas leituras sobre tudo e tanto que é esse nosso
World Englishes, me vi também “motivada” a contribuir com minhas observações
sobre o assunto e, quem sabe, compartilhar um pouco da minha vivência por aí,
por esse mundão que existe de englisheeeeessss...
Algumas discussões relacionadas à produção oral em sala de aula de língua
inglês explicam fenômenos que exercem influência na produção oral, tais como
afeto, interação, características de atividades orais, dentre outras variáveis
em relação a aspectos cognitivos da produção oral.
Nesse sentido, observo que existe um vasto número de pesquisa sobre
produção oral no ensino de inglês como língua estrangeira ao redor do
mundo, assim como estudos sobre aspectos cognitivos e de aquisição da produção
oral. Acredito que todos esses movimentos têm revelado aspectos que faz do
ensino de inglês mais eficaz e motivador. No entanto, a maioria dessas pesquisas
toma por base uma metodologia, às vezes, puramente qualitativa, outras puramente
quantitativas.
O que creio ser de grande ganho para toda a comunidade científica seria
a produção de mais pesquisas com propostas “qualiquantitativas” de pesquisa.
Pesquisas na quais pudéssemos conciliar o apurado olhar do pesquisador
qualitativo à riqueza de detalhes ganhos com os dados que se retira dos números.
Estudos de cunho “qualiquantitativo” não apenas teria o objetivo
verificar a produção linguística do aluno em si, como sua percepção do que é
produzido, associada ao registro do que foi, de fato, produzido. Uma ferramenta
computacional pode, por exemplo, fazer uma busca por marcas linguísticas mais
recorrentes que vão, justamente, caracterizar esses traços linguísticos de
percepções dos alunos.
O foco da pesquisa deve ser o de conciliar o máximo dos recursos que
dispomos de verificação e não apenas de nos restringirmos a uma forma única de
observação.
Por fim, acredito que o nosso mini curso é uma excelente oportunidade
para desenvolvermos esse tipo de olhar, quando podemos juntar tantos modos de
pensar e pensar sobre tantos modos de falar e observar esse fazer.
Obrigada pela oportunidade de compartilhar,
Juliana Barreto
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